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Augusto Aras, entrou com uma ação no STF, para que fosse suspenso o indulto de natal

  • Foto do escritor: Ricardo de Barros
    Ricardo de Barros
  • 27 de dez. de 2022
  • 1 min de leitura

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O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que fosse suspenso o indulto de natal dado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL) a policiais condenados pelo massacre do Carandiru. Aras teria supostamente solicitado à Rosa Weber, presidente do Supremo, que o decreto seja declarado inconstitucional.


Segundo Aras, "o indulto não alcança os crimes hediondos definidos em lei" e "crimes por lesa- humanidade, notadamente os cometidos no caso do Massacre do Carandiru, cuja persecução e efetiva responsabilização o Estado obrigou-se por compromisso internacional assumido voluntariamente pela República Federativa do Brasil". O decreto de Bolsonaro foi assinado no último dia 23 e concedia o perdão para os policiais envolvidos no caso.


O Massacre do Carandiru ocorreu em 2 de outubro de 1992. Entre os anos de 2013 e 2014, a Justiça condenou 74 policiais militares pelos assassinatos de 77 detentos. A pena para os PMs variavam de 48 a 624 anos, mas todos os agentes condenados respondem o processo em liberdade.

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